Deixando Gafanhotos, Louva Deus e outros Insetos a parte

Engraçado como é diferente a gente mesmo que não pessoalmente, desafabafar certo
tipo de coisas.
Algumas das coisas que escrevi aqui são coisas que apenas uma ou duas pessoas que me conhecem e que são amigas minha de
extrema confiança sabem.
Além dos motivos óbvios, também não vejo porque expor algumas coisas das minha vida para outras pessoas, até porque
a maioria da pessoas tem o pessimo hábito de julgar as pessoas, e eu sinceramente odeio isso.
Por exemplo, dias atrás um colega me contou que é gay.
Perguntei quem sabia e tal, sou uma das primeiras pessoas que
ele contou, e ele me disse que fez isso por saber que não vou mudar meu comportamento em relação a ele e porque precisava
desabafar isso com alguém.
Ou seja, ele sabe que não irei julga-lo por sua opção sexual. Por esse motivo fui digna de sua confiança.

Sinto falta disso nas pessoas.
Enfim... Voltando ao meu racíocinio
Esses dias tava conversando com uma amiga sobre o quanto tem me feito bem escrever e
desabafar (tenho um outro blog que tem um pouco mais de tempo),
e ela me disse que acha que isso é um tipo de terapia, e que muitas pessoas ao ler
se identificam e sentem que não estão sozinhas nesse mundo.
Acho que é bem o contrário, me julgo, me condeno e fico me martirizando
pelas coisas que faço e sinto.
Quando desabafo aqui e no outro blog eu sossego um pouco, justamente pq vejo que
não estou sozinha no mundo.

Que é normal todas as coisas que sinto, que o ser humano é por si só questionador,
insatisfeito, que se a vida fosse perfeita não teriamos motivos para viver.
E as vezes depois de alguns dias releio o que escrevi e até dou risada.
"Por Deus do céu, como consigo ser tão "EMO...tiva"
Ahahahha... Ossos do ofício. 

P.S. Não há nada nesse mundo que o tempo não cure, e no final das contas estou aprendendo que isso pode ser muito bom!