segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Carta de uma segunda-feira

Ah Meu querido Louva Deus...
A gente brincou tanto e tanto...
Eu levei o brincadeira a sério, você não.
E depois, fui sincera contigo até o âmago da minha alma.
Vi minha palavras agindo como acido no seu coração.
Nesse momento tive medo.
Senti falta do teu abraço me envolvendo.
Estavas tão próximo e nem sequer me tocava.
Foi aquele mesmo jogo de sempre.
Eu já conhecia as regras, você também.
O que mudou dessa vez???
Eu cumpri todas as elas, 
inclusive a parte de ser totalmente trasparente contigo.
No meio da transparencia haviam cores escuras e feias.
Achei que irias suportar ve-las, fazia parte do jogo.
Mas agora você me olha assim,
Parece pensar que eu não sou  mais a mesma
Não percebe que quem não é mais o mesmo é você.
Voei por jardins com cores diferentes, cores que haviam no nosso jardim,
mas que ainda assim pareciam mais brilhantes no jardim ao lado.
Solidão com cor. É o que toda essa aventura me trouxe.
Quando olhei para trás, vi que estavas parado ainda pelo efeito de minhas cores feias.
Suas asas batiam tão fracamente, percebi que vôo muito mais rápido que você
Me senti cansada disso tudo.
Mesmo voando mais rapido, meu vôo era triste e solitário,
Cada vez voando para mais longe de você,
Você não percebe, e me diz que tudo é nada.
E fica magoado com minhas cores negras.
Acho até que realmente é nada, eu estou apenas morrendo.
Porque quando nossa alma está virada para fora de nossa casca deve sera morte.
Mas nada está errado.
Talvez seja melhor deixar você ir...
 
 
 
P.S Obrigada ao carinho dos novos seguidores!!!
 

Um comentário:

  1. Acho que tanto a Borboleta quanto o Louva Deus mudaram nisso que vc descreve não? Não apenas o Louva Deus mudou! Acho que vc mudou a percepção que tinha de algumas coisas...e talvez tenha aprendido a valorizar mais o seu jardim e não enxergar o colorido apenas no jardim alheio....enfim...foi o que pensei lendo isso. :-)

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