quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Depois de tanto tempo...

Pois é eu sumi, pensei até em deletar esse blog-diário, mas ele acabou ficando aqui parado (cof, cof, cof)
E acho que não escrevi porque não havia nada de novo.
As mesmas dores de sempre, mesmas confusões de sempre, mesmas alegrias de sempre.
Coisa estranha esse tal de ser humano...
A gente vive, vive, vive, mas parece que estamos mesmo é andando em circulos...
Ou sei lá, acho que sou eu que vivo andando em circulos,
Mas afinal, o que é esse mundo senão um grande circulo...
o.O

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Noticias daqui...

Eu precisei pensar...
Uma, duas, dez vezes antes dessa postagem...
Mas vai lá, gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto...
Eu já escrevi aqui que a Sra.Borboleta e o Sr.Gafanhoto tem um
relacionamento aberto e contei um pouco da história.
Bem de um tempo pra cá aconteceram algumas coisas na nossa vida, coisas muito malucas.
Mais ou menos uns 2 anos atrás conhecemos um casal (do nosso grupo de amigos liberais) no aniversário de um outro amigo que ambos gostamos muito, mas não tivemos muito contato.
Então em abril desse ano encontramos eles em uma balada que frequentamos, trocamos telefones e começamos a sair.
Bem, agora 4 meses depois digamos que estamos "namorando" o casal.
Ai, ai, ai, ai!!!! Não foi premeditado, aconteceu.
E essa é situação mais louca, divertida e assustadora que já vivi.
Tem sido bom, muito aliás, eu e ela nos tornamos bastante próximas, e conversamos muuuuuito quase todo santo dia, o que tem me ajudado muito a ver e compreender muitas coisas em mim mesma, além de uma "namorada" ganhei uma grande amiga.
Ele também é um fofo, nos damos muito bem também, e dessa maneira a vida segue.
Bate ressaca moral (quase sempre), mas sei-lá tem feito tão bem aos 4, seria errado???
Não tenho me sentido carente, não tenho pensado no Gafanhoto, não tenho me stressado com meu Louva-Deus.
Baladinha aos finais de semana, Fondue ou filme no frio, posar na casa dos namos aos finais de semana...
As vezes eu tenho certeza que eu não bato muito bem das idéias, mas o fato é que ando gostando dessa nossa vida.
Não sei até quando vai durar, e também não quero entrar no mérito de ser certo ou errado.
Estou vivendo, um dia de cada vez, só e apenas isso. E estou feliz.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A pequena menina sem talento

Eu me identifiquei tanto...

Ela não era bela, não possuía uma voz doce. Não tinha desenvoltura para falar, nem era uma boa atleta. Tinha dificuldade para se expressar, problemas na fala, e também não sabia dançar. Era limitada em vários aspectos.
Não sabia pintar, não era boa desenhista. Não era uma menina delicada, tropeçava com facilidade. Não gostava de rosa, tinha paixão pelo preto, azul, marrom. Cores sóbrias faziam parte de sua vida.
Era desengonçada, não sabia cozinhar, nem fazer contas. Tinha medo de tudo, medo de magoar alguém, medo da solidão, medo do futuro, inseguranças sem fim.
Com o tempo, todo o medo e a insegurança fizeram dela uma boa ouvinte. Era a ela que todos recorriam quando algo dava errado. Simplesmente porque ela sabia ouvir e era doce o bastante, e fraca demais para magoar alguém. Suas ponderações eram sempre no sentido de levantar aquele ser sofrido.
Com o tempo, a vida bateu a sua porta, ela teve que aprender algumas coisas, na marra. Não estava preparada. Era uma menina sem talentos. Não tinha a rapidez das respostas que a vida a submetia. Continuava com dificuldades para resolver suas questões. Coisas que para qualquer ser humano pouco evoluído era simples. Para ela não, afinal era a menina sem talentos.
Medo e insegurança pairavam em seu coração. O tempo passava e ela continuava a procura de um talento que lhe permitisse mudar o rumo de sua história. Um dia porém, ao caminhar a esmo pelos ruas empoeiradas de ladrilhos tortos, deparou-se com um saquinho amarrado com seu nome escrito em um pequeno pedaço de papel. Abriu afoita, e ficou maravilhada com o lindo presente que acabara de ganhar.
Era um pequeno pedaço de vidro em forma de coração. Junto dele, um bilhete: "Este é seu talento. Seu coração límpido, e transparente, puro e livre de marcas. Por mais que você ache que não serve para nada, será capaz de transformar a vida de muitas pessoas. E beneficiados serão aqueles que puderem entrar em seu doce coração. Esse é seu talento, um puro coração."
A pequena menina sem talento entendeu enfim, que poderia fazer diferença no mundo daquele jeito. Compreendeu que seu coração era mais especial do que qualquer outro talento que ela almejasse. E enfim pode ser feliz, pode viver.



A pequena menina sem talento - Katherine Bigosth

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Novamente me sentindo acompanhadamente só...

Eu sou muito independente, você devia saber. Eu tomo remédio quando lembro e quando não lembro, aceito as dores.

Eu lavo, passo e cozinho, portanto, doméstica eu sei ser. Também escolho minhas roupas e compro o que falta em casa. Do que é comprável, obviamente.

Não dirijo lá essas coisas e não fiz curso de mecânica, mas uso um google como ninguém.

Nunca liguei de ir ao cinema sozinha e se eu teimar, viajo sozinha sem problemas.

Independente, eu sei ser.

O que eu preciso é de alguém que me mime de vez em quando. Que ligue pra saber se eu almocei e prepare um jantar especial.

Uma mão pra segurar a minha enquanto caminhamos para o supermercado pra comprar chuchu. Tem coisa mais sem graça que chuchu? E tem coisa mais agradável do que ir com alguém, de mãos dadas, pra comprar esse legume sem sabor? A vontade de comer, vem é desse afeto.

Quero alguém comigo. Sozinha eu sei ser. Quero provar novamente do ser acompanhada.

Você tem razão. Ele não tem palavras, não tem atenção, não tem amor pra dar.

Nunca teve. Não pra mim.
 
By Poetriz

terça-feira, 13 de julho de 2010

Em uma sexta qualquer...

Me diverti tanto naquele lugar que era só nosso...
Talvez as doses de tequila, ou a simples felicidade por estar livre e bem...
Quando cheguei tocava  Kt Tunstall, e de imediato me lembrei de todas as pessoas que dizem que escutam essa música e lembram de mim...
Minhas amigas, que nunca me deixam esquecer a pessoa maravilhosa que sou.
A banda tava lá...
Voce sabe como amo aquelas bandas, meu coração dá pulos quando eles tocam Beatles.
Me deliciei com as musicas que eram todas daquilo que nunca houve: NÓS!
Eram 2h00, 3h00, perdi a noção do tempo (pensando nos milhares de beijos que ambos maginamos trocar alí...)
O cheiro de batatas fritas e a fome me trouxeram para a realidade, sai a tempo de ouvir The Black Keys (acredita nisso??? a nossa música!!!).
Apesar de tudo, sai feliz... Tão leve, tão sem você em mim...
Lembra quando eu te disse que você de analgésico passou para Merthiolate???
Hoje tenho o produto final: é só um mercúrio cromo... Não dói, não arde mais...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Constatando fatos

Ontem dormi ouvindo Alanis,
talvez porque ela me faça sentir uma suave paz,
talvez porque eu realmente estivesse em paz...
Pensei em você, em coisas doces,
em beijos com sabor de um domingo de manhã ensolarado,
nas nossas coisas mais bobas contadas embaixo de uma árvore num final de tarde,
e em nossas risadas deliciosas...
(É tão bom sorrir com gosto, com vontade, com vida...)
Sempre ouvi dizer que quando uma pessoa tem uma doença terminal,
ela sempre apresenta uma incrivel melhora, para em seguida morrer.
Fiquei pensando se isso vale para nossos sentimentos...
Eu sofri tanto, doeu tanto...
Agora me sinto estranhamente bem, do que tanto me feriu eu já nem lembro,
O próximo capitulo será a morte de você em mim???
Existem histórias em que simplesmente não existem culpados, vilões ou mocinhas.
Tem momentos que são impossiveis de definir, e principalmente:
Tem perguntas que jamais terão respostas...
Eu as queria todas, evidente.
Teria me poupado andar lado a lado com a insanidade,
me garantiria não tropeçar sempre e novamente nas mesmas pedras.
Mas simplesmente não há respostas, não há porquês.
Certas histórias se resumem à reticências:
Inicio...Meio...Fim...
"Você foi um infeliz deslize"

P.S Essa carta não é uma recaída, apenas uma constatação de fatos...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

::: Never Ever :::

A few questions that I need to know

How you could ever hurt me so

I need to know what I've done wrong

And how long it's been going on

Was it that I never paid enough attention?

Or did I not give enough affection?

Not only will your answers keep me safe

But I'll know never to make the same mistake again

You can tell me to my face

Or even on the phone

You can write it in a letter

Either way I have to know

Did I never treat you right?

Did I always start the fight?

Either way I'm going out of my mind

All the answers to my questions I have to find



My head's spinning

Boy, I'm in a daze

I feel isolated

Don't want to communicate

I take a shower

I will scour, I will roam

To find peace of mind

The happy mind I once owned

Yeah



Flexing vocabulary runs right through me

The alphabet runs right from A to Z

Conversations, hesitations in my mind

You got my conscience asking questions that I can't find

I'm not crazy

I'm sure I ain't done nothing wrong, no

I'm just waiting

'Cause I heard that this feeling won't last that long



Never ever have I ever felt so low

When you gonna take me out of this black hole?

Never ever have I ever felt so sad

The way I'm feeling, yeah, you got me feeling really bad

Never ever have I had to find

I've had to dig away to find my own piece of mind

I've never ever had my conscience to fight

The way I'm feeling, yeah, it just don't feel right



I'll keep searching

Deep within my soul

For all the answers

Don't want to hurt no more

I need peace, got to feel at ease

Need to be free from pain

Going insane

My heart aches

Yeah



You can tell me to my face

You can tell me on the phone

Ooh, you can write it in a letter, babe

'Cause I really need to know

You can write it in a letter, babe

You can write it in a letter, babe
 
All Saints