sexta-feira, 18 de junho de 2010

Constatando fatos

Ontem dormi ouvindo Alanis,
talvez porque ela me faça sentir uma suave paz,
talvez porque eu realmente estivesse em paz...
Pensei em você, em coisas doces,
em beijos com sabor de um domingo de manhã ensolarado,
nas nossas coisas mais bobas contadas embaixo de uma árvore num final de tarde,
e em nossas risadas deliciosas...
(É tão bom sorrir com gosto, com vontade, com vida...)
Sempre ouvi dizer que quando uma pessoa tem uma doença terminal,
ela sempre apresenta uma incrivel melhora, para em seguida morrer.
Fiquei pensando se isso vale para nossos sentimentos...
Eu sofri tanto, doeu tanto...
Agora me sinto estranhamente bem, do que tanto me feriu eu já nem lembro,
O próximo capitulo será a morte de você em mim???
Existem histórias em que simplesmente não existem culpados, vilões ou mocinhas.
Tem momentos que são impossiveis de definir, e principalmente:
Tem perguntas que jamais terão respostas...
Eu as queria todas, evidente.
Teria me poupado andar lado a lado com a insanidade,
me garantiria não tropeçar sempre e novamente nas mesmas pedras.
Mas simplesmente não há respostas, não há porquês.
Certas histórias se resumem à reticências:
Inicio...Meio...Fim...
"Você foi um infeliz deslize"

P.S Essa carta não é uma recaída, apenas uma constatação de fatos...

Um comentário:

  1. Acho que essa carta já é um sinal de desapego, de entendimento e de libertação de algo que te fazia mal! fico feliz por vc!

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